O oposto do que alguém pensa ser a verdade | parte 2

Paradoxo 2 | Basta então fazer um mini-curso!

Este paradoxo usa o conceito muito simples do Paradoxo de Abilene: "pessoas agem em contradição com o que realmente querem fazer e, portanto, acabam removendo a chance de conseguir o que queriam em primeiro lugar".

Alguém aí põe fé naqueles gêneros de supletivo "faça o segundo grau em 2 meses"?
Não é óbvio? Jura?

 
[fashion fairy - delírio]

Então vou explicar:

Comer um pedaço do pudim não te faz doceiro; nem amador, quanto menos profissional!

Moda é um sistema, e pular qualquer trecho é um pecado capital.

Quem estuda moda como ciência humana sabe: tudo está integrado. Este estudo de moda self-service, onde você põe na bandeja só o que acha saboroso, te tornará um desnutrido.

Trocando em miudos - é o mesmo que fazer um cursinho de auxiliar de enfermagem e sair por aí divulgando currículo para cirurgião plástico.

Precisa explicar mais? Deixo as pessoas inventando profissões? Bem... o doutor disse pra não contrariar...

É por este paradoxo que eu sou a favor de um CREST - Conselho Regional de Estilismo. 

O oposto do que alguém pensa ser a verdade | parte 1

Os paradoxos são algo que parece ser na verdade para o senso comum, mas se bem analisados, não são. Para a grande maioria, a moda é um paradoxo. Moda não é glamour. Se você pensa isso, está entrando por ego, não por paixão. 

Paradoxo 1 | Ser estilista é um dom. 

Então basta que mommy and daddy digam que tenho talento, que logo, no momento mágico seguinte, a Fashion Fairy tornar-me-há uma estilista e eu serei empossada no Castelo Mágico.

Bem, talvez esta fábula funcione na mente de quem não entenda nada deste mundo cão que é a moda.

Ah, mas na época de Coco, ou Christian....
Hmmm... desculpe, mas nem na época deles foi assim. Eles passaram por uma formação, foram pupilos. Antes da moda ser levada a sério como um estudo, essa era a formação vigente. Hoje em dia, not anymore!



[Para alguns, desenhar assim é um dom]

Dom, do meu módico ponto de vista, é um amor tão grande por uma profissão, que não te deixa parar. E logo isso te torna, por tempo de execução e persistência, alguém de destaque entre muitos.

Chega a ser uma ofensa pra quem dedica 4 anos na formação mais f0>@ que eu já conheci. Ser um Bacharel em Moda - formação que leva no mínimo 4 anos (!) para acontecer - envolve elementos de criatividade, coerencia, desenho, ergonomia, matemática, sensibilidade, administração, tato, olfato, fotografia, construção e muito, mas muito conhecimento de história geral. Além de outras coisas que você talvez não queira dedicar, como tempo integral, e coisas que você não tira da cartola, como inspiração (ou estro, como preferir).

Então, ler revista Vogue ou qualquer outra coisa que o valha, seja internacional ou não, definitivamente não te torna, sobre maneira alguma, um estilista ou qualquer outro profissional de moda. Te torna um comprador informado, nada mais. 

Se você adora comprar roupa, mas nunca acha o que você ama nas lojas, você não é um estilista nato! Você é uma pessoa com pouco dinheiro para comprar no lugar certo. E só isso!

Se você vestia suas Barbies, e queria mais roupas, e fazia mais roupas, você possivelmente foi uma criança NORMAL, porque o objetivo da Barbie é fazer que você deseje ter mais roupas pra sua boneca. Toda a publicidade da boneca gira em torno desta máxima. E seus pais não deviam ter grana pra bancar todos os seus desejos. Logo, você juntou uns trapos. E só isso!

Vestir-se bem também não é sinônimo de ser estilista. Algumas pessoas gastam seu tempo e amor em comprar roupas, embasados nos estudos de outras pessoas que colocam estas obras em revistas. Outras gastam seu tempo e tesão em criar roupas, embasados em estudos e com um tempero de inspiração. Nem sempre o segundo caso veste-se bem - e é aí que está toda a graça. Estes amam vestir, e ver sua obra tomar vida em outros. O paradoxo está na confusão que as pessoas fazem com estes dois tipos.

Fica mais para a Parte 2...

A Moça, o Gato e o trânsito de São Paulo

Não se enganem, porque o gato do título é apenas um felis catus. Um bichano, ou como diria Nina, um Miato (contração de "miau" + "gato").

Aliás, esta foi minha segunda tentativa de desenhar um gato - a primeira foi o gato "I can't escape myself", que ficou num sketch de 2 anos atrás. Poderia ser "um outro gato", mas não ando inspirada pra tanto... :-(





[saudade de ter um gato!]


Desenhado no ônibus. Culpem o trânsito. Simples assim.

mini desfile | lado a lado b

Depois de 3 anos de curso, chegou nosso dèbut!

Sangria de novos talentos - ou só sangria de estudantes e suas contas.


O convite foi orgulhosamente desenvolvido pela estudante que vos fala, aprovado pela equipe de comunicação do Senac, juntamente com a coordenação do bacharelado em Design de Moda e lados a-b.

Quem nos conhece vai entender claramente a alusão ao lado A e lado B. Piada interna :-)

Espero meus críticos ferrenhos por lá. Vou desfilar um look da coleção inspirada no Fausto Zero, em jeans (obrigatório).

Beijocas, espero vocês lá!

Revista ILUSTRES!

Saiu a primeira edição da Revista ILUSTRES! - desenvolvida pelos professores (and ilustradores) Clara Imperatrice e Péricles Martins - "um projeto colaborativo feito por profissionais, estudantes e entusiastas da ilustração" [palavra dos editores]. As revistas serão lançadas trimestralmente.

Eu, bem modestamente mesmo, aceitei a proposta e ilustrei sobre o tema "Férias de Julho" - o tema é o lugar comum entre os participantes :-)

Quem quiser acessar o blog, baixar a revista (e se deleitar com as ilustrações), ponha o dedo aqui!




[mãe² | quando penso em férias, só penso em fuga]


Coisa mais chata do mundo, eu adoro desenhar e colorir no papel, testar cores, materiais e mil e duas técnicas. Ironicamente, depois de Sistemas de Informação, tudo que eu odeio é desenhar ou colorir no computador [eu deveria amar!]... o resultado é estranho, ainda não me habituei (nem melhorei).




[traço muito fino | olhe aí, dá até para ver as unhas!]


Eu penso que meu desenho perde muitos detalhes quando escaneado... entretanto sou obrigada a admitir que a maior crítica do meu trabalho sou eu mesma. Desenho é uma coisa que nunca fica boa, e se me deixarem em cima [e se eu tivesse mais tempo a dispor], talvez eu nunca o desse como concluído...

Miss Sixty | A Família

Não se trata de família naquele famigerado sentido que as bandes d'enfants tristes da atualidade têm usado com frequência para "reunir" fãs escalafobéticos/desesperados de grupos musicais novatos.

Essa família [homem, mulher e criança] foi um exercício desenvolvido para a disciplina Desenho de Moda III - das professoras Analú Mendonça e Clara Imperatrice.

A ordem era completar a família, uma vez que a Miss Sixty só produz peças femininas. Logo, as demais peças (masculina e infantil) presentes na ilustração são criações minhas, usando como base o conceito principal da marca.



[Miss Sixty]


Traçado à mão livre, sem mesa de luz (aliás, nunca uso mesa de luz...), colorido com caneta pantone, lápis de cor aquarelável e uma mistura de ecoline branca para sombrear a pele; detalhes em caneta nankin 0.05.

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Honestamente, eu curti muito o resultado e o exercício; embora não goste de desenhar homens, prefiro as ilustrações feitas 100% à mão.

Ainda há muito a melhorar, always...

Estampa Localizada e Estampa Corrida

Segue trabalho desenvolvido para a disciplina "Laboratório Têxtil II", da Prof. Monique.

#1 | Desenho

 
[Criado ao som de Frank Sinatra | Fly me to the moon]


#2 | Cor

 [ok, não coloquei sombra nela]


 #3 | Rapport




 [composição com estrelas]


 

 #4 | Localizar na peça 




That's all, folks!